Meu esposo é paulista e eu paraense, muitas pessoas
ficam curiosas em saber como eu o conheci. Quando eu respondo que foi pela
internet vejo a surpresa no rosto delas. Logo após aparecem as perguntas:
- Nossa, mas você não tinha medo?
- Ele era diferente pessoalmente?
- Mas ele poderia ter mentido para você?
- Você teve sorte poderia ter dado tudo errado!
Conheci Claudio, que hoje é meu esposo em um site
da rádio evangélica Resgatando Vidas, do Rio de Janeiro, www.radioresgatandovidas.com.br,
na sala de bate papo. Onde conheci também muita gente boa, rádio essa que tem
como diretor o Evangelista Marco Pereira, o qual muito me ajudou em orações e
conselhos nos momentos mais difíceis de minha vida, como vários amigos que lá
colaboram com essa obra.
Tudo
na vida é um risco, eu tentei minimizá-los. Não conversava apenas com o
Claudio, mas fiz contato com amigos e familiares. Conversei com pessoas que
moravam na mesma cidade que ele e o conheciam, a Keyth Freitas, amiga também
que conheci no mesmo site, conheceu Claudio pessoalmente e me confirmou as informações
que ele próprio passava. Fiz mil e uma perguntas a todos sobre ele.
Uma
coisa eu aprendi: estar perto, não é necessariamente estar ao lado. Quantas
vezes já havia me sentido só estando acompanhada. Com Claudio era diferente, nenhum
amigo, familiar ou ex-namorado, fez-me sentir tão à vontade, tão íntima quanto ele
que estava longe.
Era o ano de 2009, dentre tanto amigos, Claudio era
aquela pessoa que sempre demonstrava sincera preocupação com os problemas que
eu e minha família enfrentávamos, com a situação complicada de enfermidade em
que minha mãe se encontrava, resultante de vários anos de diabete, osteoporose e
suas consequências, como vários AVC – Acidente Vascular Cerebral.
A internet pra mim era além de lazer, entretenimento,
meio de me comunicar com os amigos e família, era também minha fonte de
alimento espiritual. Pois em maioria das vezes não podia me ausentar de casa e
ir a uma igreja ou visitar os amigos e parentes. A internet era a companheira
de enormes madrugadas enquanto acompanhava minha mãe com insônia. Depois de
algum tempo nessa batalha, meu pai que era um cearense de 87 anos, saúde de
ferro, nos surpreendeu com um AVC fulminante o qual levou à óbito. Era o ano de
2010. Complicando mais ainda a situação de minha mãe que não resistiu muito. E
no ano seguinte, 2011 minha mãe também nos deixou. Meu desespero foi tanto, não
consigo aqui descrever esses momentos, sempre amparada por meu filho Allison,
um jovem de 24 anos e os familiares. Tempo depois da perda de meus pais, Claudio
me pediu em casamento, falou com meu filho e já que todos nós estávamos em
concordância. Começamos planejar minha viagem destino a São Paulo. Já que devido
ao trabalho e família era bem mais viável eu ir para São Paulo do que ele vir
para Pará.
Portanto, quero lhe dizer que mesmo que aos seus olhos tudo pareça que não tem mais chance de ter um final feliz ou de você viver uma verdadeira felicidade... Não desanime, não perca a fé e nem a esperança, porque Deus está sempre cuidando de cada um de nós. E Ele sabe o momento exato que deve agir. Nunca pense que Ele está demorando, pense que Ele está fazendo o melhor pra você, Ele está caprichando...rsrsr. Beijos!
Portanto, quero lhe dizer que mesmo que aos seus olhos tudo pareça que não tem mais chance de ter um final feliz ou de você viver uma verdadeira felicidade... Não desanime, não perca a fé e nem a esperança, porque Deus está sempre cuidando de cada um de nós. E Ele sabe o momento exato que deve agir. Nunca pense que Ele está demorando, pense que Ele está fazendo o melhor pra você, Ele está caprichando...rsrsr. Beijos!